mercredi 8 mai 2013

LE "RAGE BOY", VOUS CONNAISSEZ ?






terça-feira, 20 de setembro de 2011

Anti-semitismo árabe

"Os árabes não podem ser anti-semitas
porque eles mesmos são semitas"

O argumento de que anti-semitismo é também contra os árabes, também descendentes de Sem, não procede por ser falacioso.

Antes de qualquer coisa, deve-se ter em mente que 'semita' é um termo lingüístico, não racial.
Considerando a etimologia da palavra, anti-semitismo (ou antissemitismo) significaria, portanto, aversão aos semitas - segundo a Bíblia, os descendentes de Sem - grupo que compreende os hebreus, os assírios, os arameus e os fenícios.

O termo "semita" foi cunhado pelo historiador alemão August Ludwig von Schlözer para se referir a família de línguas das quais o hebraico e línguas relacionadas, tal como o árabe, pertencem. O termo deriva do nome Sem (Shem no hebraico), filho mais velho de Noé e ancestral dos israelitas de acordo com a genealogia bíblica. Entretanto, já que de acordo com essa mesma genealogia vários povos falantes de línguas semíticas (tais como os cananitas) descendiam de Ham, e não de Sem, o termo "semita" não deveria ser entendido como étnico, só como lingüístico.

Já o termo 'anti-semita' foi cunhado na Alemanha em 1879 pelo escritor Wilhelm Marrih (Marr) - ele próprio um anti-semita - numa altura em que a ciência racial estava na moda no país, para se referir às manifestações antijudaicas da época e dar ao ódio aos judeus um nome que soasse mais científico, substituindo assim o termo usado até então - Judenhass ("ódio aos judeus").

O significado de 'anti-semitismo' foi aceito e compreendido como ódio aos judeus. Os dicionários definem o termo como: "Teoria, ação ou prática dirigida contra os judeus" e "hostilidade contra judeus como minoria religiosa ou racial, geralmente acompanhada de discriminação política, econômica e social".

O argumento de que os árabes, como semitas, não têm como ser anti-semitas é uma distorção semântica que ignora a realidade da discriminação e da hostilidade árabe contra os judeus. Na verdade, os árabes podem ser tão anti-semitas como qualquer outro povo.

Grande exemplo disso é que foram exatamente os árabes muçulmanos que se aliaram aos nazistas desde o início.


Notas:
Não se deve confundir árabes com muçulmanos, pois existem árabes (ou, nesses casos, arabizados) não-muçulmanos, como os coptas, maronitas etc. e muçulmanos não-arabes, como iranianos, indonésios, filipinos, indianos...

Também os egípcios, libaneses, sírios, iraquianos, marroquinos e argelinos (entre outros) não são etnicamente árabes*, apenas culturalmente - ou seja, arabizados. (Ver ARAB IMPERIALISM: THE TRAGEDY OF THE MIDDLE EAST)

árabes são os nativos da península Arábica - Arábia Saudita, Iemen, Kwait...


Existe discussão se os árabes são realmente "semitas" (apesar de o termo se referir a língua, e não etnia ou raça), sendo que muitos os consideram descendentes dos kushitas, mas falantes de um idioma semita - assim como os etíopes, que apesar de descenderem dos mesmos kushitas também falam uma lingua semita.

Outro ponto importante é que nem todos os judeus são 'racialmente' semitas. Judeus e Hebreus não são a mesma coisa. O judaísmo é uma religião, não uma etnia.
Os judeus europeus (asquenazes/ashquenazim) que, de acordo com números muito inflados, representam 3/4 da população judaica atual e pouco menos da metade da população judaica de Israel são um exemplo disso (alguns estudos, no entanto, indicam que a maioria dos judeus espalhados pelo mundo são genéticamente mais próximos de outros judeus do que de seus vizinhos não-judeus).

*Sobre os árabes e seu parentesco genético com judeus e outros povos semitas:
Estudos genéticos comprovam que judeus têm grande parentesco genético com sírios, libaneses (arameus e fenícios) e com assírios (população nativa do Iraque) e que têm relação bem menor e muito mais distante com os árabes. (Ver Jews Are The Genetic Brothers Of Palestinians, Syrians, And Lebanese)
Myths, Hypotheses and Facts - Origin and Identity of the Arabs

sexta-feira, 12 de agosto de 2011


domingo, 24 de julho de 2011


Teorias Conspiratórias Muçulmanas

Por Ibrahim Raymond*


As teorias conspiratórias oriundas do mundo muçulmano diferem um pouco das que conhecemos. Apesar de algumas delas serem ocidentalizadas, a exemplo das que afirmam que Israel foi o responsável pelo ataques de 11/9 em Nova Iorque e da igreja copta no Egito, a maioria envolve aspectos psicosociais próprio das sociedades onde se originaram.


Um dos temas prediletos desses teorias conspiratorias são animais subversivos! Isto não é piada ou brincadeira, é real. Confiram os links.


- Irã prende pombos espionando usina nuclea: As forças de segurança iraniana prenderem dois pombos espiões israelenses perto da usina nuclear de Natanz. Os pombos possuiam alguns anéis e cordas invisíveis, sugerindo que de alguma forma poderiam ser equipamentos secretos de comunicação.”


- Israel usa ratos e porcos contra árabes de Jerusalém: De acordo com a Agênca de Notícias oficial da Autoridade Palestina – WAFA, Israel está “…usando ratos e porcos selvagens para forçar os palestinos a abandonarem suas casas. Notícias anteriores já davam conta que os israelenses usam esses animais como armas para retirar de suas casas os residentes árabes da Cidade Velha de Jerusalém.”


- Israel é responsável por ataques letais de tubarão e medusas no mar vermelho: Segundo o governador do Sul do Sinai, Mohamed Abdel, “O Mossad colocou [no mar] um tubarão e um número indeterminado de medusas fatais para reduzir o turismo no Egito. Isto não está fora de questão, mas precisa de tempo para ser confirmado pelos nossos serviços de segurança.”

- Arábia Saudita prende urubu e o acusa de ser parte de um complô sionista: De acordo com uma reportagem da BBC, o urubu possui placa metálica de identificação da Universidade de Tel Aviv [usado na verdade para estudar padrões de migração], mesmo assim, segundo autoridades sauditas “o pássaro poderá encontrar um castigo horrível de acordo com as leis do país se for comprovado que era um espião israelense.”

- Os judeus de Guátanamo usam bruxaria contra prisioneiros: Walid Muhammad Hajj, ex-detento de Guatánamo, em entrevista à al-Jazeera, quando perguntado sobre os métodos de ‘tortura’, disse: ”O método mais comum para desgastar os irmãos [muçulmanos presos] foi bruxaria …. Não vi nenhum, mas certamente havia judeus entre aqueles [funcionários da Base em Guantánamo], que montaram armadilhas para nós [os muçulmanos]…. Lembro-me de um incidente onde um irmão sentou ao meu lado numa manhã. Quando trouxeram o leite do nosso café, ele urinou no leite dele e eu, surpreso, lhe perguntei ‘por que estava urinando no leite. Foi quando soubemos que ele estava enfeitiçado. Depois de ler versículos do Corão ele foi se recuperando um pouco e me disse: “As aves do arame farpado falavam comigo, e me disseram para urinar no leite” …. Em outra ocasião, eu estava dormindo e de repente senti que um gato estava tentando me penetrar. Ele tentou me penetrar novamente e novamente. Eu recitei o versículo kursi [Corão 2:255] vários vezes até que o gato desapareceu.


Considerando que o Corão descreve as formigas e aves falaantes, que atesta o poder da magia e que tem um capítulo inteiro dedicado aos Gênios e Espíritos (Sura 72), isso acaba explicando porque o Hamas prendeu 150 “bruxas” na Faixa de Gaza no ano passado. E já que o profeta Muhammad decretou que cães negros deve morrer, pois eles são demônios”, existe uma “fatwa” (decreto religioso muçulmano) no mesmo estilo que determina que o Mickey Mouse (personagem de desenho da Walt Disney) deve ser morto, uma vez que o mesmo Muhammad, no Corão, afirma que os roedores são “corruptores, dirigido por Satanás”. Considerando tudo isso, não deve ser uma surpresa para ninguém que animais estejam sendo retratados como agentes infieis nos países árabes/islãmicos.


A surpresa são essas histórias estarem sendo divulgadas amplamente nos meios de comunicações árabes. É claro que teorias conspiratórias não são de origem exclusivo do mundo islâmico. O ocidente e o resto do mundo também possuem suas teorias malucas. No entanto, ao contrário do ocidente, a maioria das teorias conspiratórias islâmicas foram feitas e/ou divulgadas por “autoridades” - são exemplos os casos dos esquilos, pombos e urubus espiões (Irã e Autoridade Palestina), ratos e porcos sendo usado como arma (Autoridade Palestina), ataques letais de tubarão e medusas (Egito), as estorias de Walid divulgadas pela Al-Jazeera, etc…


Um exame atento dessas teorias nos revelam tendências patológicas que precisam ser reconhecidas, especialmente pelos líderes ocidentais que teimosamente interagem com o mundo muçulmano supondo que todos os muçulmanos “pensam como nós.”


* Ibrahim Raymond, diretor associado do

 Fórum do Oriente Médio
,
autor de A Al Qaeda 

Reader e professor convidado da National 
Defense Intelligence College.







Fonte

Hudson Org. – 26 de janeiro de 2011.


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