LA CRITIQUE CINEMATOGRAPHIQUE DE MON AMI DUARTE
Quarta-feira, 13 de Julho de 2011
Mentirinhas
“Os Amigos de Alex” (1983), de Lawrence Kasdan, foi uma obra cuja influência noutros filmes perdura.
Podemos até arriscar a dizer que criou um subgénero cinematográfico.
É aqui que se enquadra “Pequenas Mentiras entre Amigos”, realizado e escrito por Guillaume Canet, mais conhecido pelo seu trabalho como actor.
Todos os anos, um grupo de amigos parisienses se junta para umas férias em conjunto, no sul de França, na casa de Max (François Cluzet), o mais bem sucedido de todos eles, sempre preocupado com o seu negócio e constantemente a mostrar que tem muito dinheiro.
Desta vez, antes de partirem, um deles sofre um grave acidente de viação e fica hospitalizado em estado crítico. Mesmo assim, os restantes decidem não abdicar da viagem e insistem em divertir-se como em ocasiões anteriores. Aí começamos a ver um grupo que parece amigo, unido e íntimo. Há um pormenor interessante a esse respeito na realização, quando são filmados todos os cumprimentos à francesa, com muitos beijinhos e abraços.
Mas depressa se percebe que não é bem assim. Por detrás desta cumplicidade aparente, há demasiadas histórias mal resolvidas, desejos secretos, problemas conjugais, entre outros segredos. Para manter as coisas como sempre, há que mentir. Mas com o desenrolar dos acontecimentos e o suceder de várias peripécias, as mentiras acabam por acumular-se e a verdade por vir ao de cima. Nota para a figura de Jean-Louis (Joël Dupuch), que funciona como uma espécie de consciência do grupo.
Um filme que vive fundamentalmente das personagens, que estão bem desenvolvidas e que podemos imaginar com facilidade que pudessem realmente existir.
Até aqui é bastante interessante e até, por vezes, divertido, mas infelizmente o fim estraga tudo.
É demasiado longo e excessivamente sentimental. Uma pena…
Podemos até arriscar a dizer que criou um subgénero cinematográfico.
É aqui que se enquadra “Pequenas Mentiras entre Amigos”, realizado e escrito por Guillaume Canet, mais conhecido pelo seu trabalho como actor.
Todos os anos, um grupo de amigos parisienses se junta para umas férias em conjunto, no sul de França, na casa de Max (François Cluzet), o mais bem sucedido de todos eles, sempre preocupado com o seu negócio e constantemente a mostrar que tem muito dinheiro.
Desta vez, antes de partirem, um deles sofre um grave acidente de viação e fica hospitalizado em estado crítico. Mesmo assim, os restantes decidem não abdicar da viagem e insistem em divertir-se como em ocasiões anteriores. Aí começamos a ver um grupo que parece amigo, unido e íntimo. Há um pormenor interessante a esse respeito na realização, quando são filmados todos os cumprimentos à francesa, com muitos beijinhos e abraços.
Mas depressa se percebe que não é bem assim. Por detrás desta cumplicidade aparente, há demasiadas histórias mal resolvidas, desejos secretos, problemas conjugais, entre outros segredos. Para manter as coisas como sempre, há que mentir. Mas com o desenrolar dos acontecimentos e o suceder de várias peripécias, as mentiras acabam por acumular-se e a verdade por vir ao de cima. Nota para a figura de Jean-Louis (Joël Dupuch), que funciona como uma espécie de consciência do grupo.
Um filme que vive fundamentalmente das personagens, que estão bem desenvolvidas e que podemos imaginar com facilidade que pudessem realmente existir.
Até aqui é bastante interessante e até, por vezes, divertido, mas infelizmente o fim estraga tudo.
É demasiado longo e excessivamente sentimental. Uma pena…
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