JE RAPPELLE QUAND MEME A MON AMI DUARTE, QU'IL S'AGIT DU SEUL LIVRE "DE GAUCHE" DU DR DESTOUCHES...
Viagem ao fundo da noite
Um Amigo anda a ler Céline e conversámos sobre a “Viagem ao fim da
noite”. A propósito da tradução do título, lembrei-me de uma resposta de
Luiz Pacheco em entrevista:
Guilherme Pereira: Há uns anos, lembro-me que andavas a ler vários livros do Céline. Gostas?
Luiz Pacheco: Eu escrevi um texto sobre o gajo, “Lendo e Relendo Céline”, que foi publicado em Portas do Sol, a página literária do Correio do Ribatejo, e depois foi incluído na Crítica de Circunstância. O Céline era cortado, sabotado, como o Giono... mas eu escrevi aquele texto, sobre a Viagem, porque só tinha esse livro em casa. Era o único, de bolso, no original, em francês. Já tinha lido partes da tradução e fiquei muito chateado. Viagem ao Fim da Noite? O fim da noite é o dia... Devia ser: Viagem ao Fundo da Noite. Mas nesse dia, como era o único livro que tinha à mão li-o do princípio ao fim. Fiquei espantadíssimo. É um livro de arromba. O título do meu texto devia ser: “Lendo, espantado, Céline”. Recebi 20$00 pelo artigo, em selos fiscais que rebatia na papelaria. Escrevi o texto em Setúbal. O Cesariny disse-me: “Já li o teu elogio da traição”. Bardamerda!
Ainda a esse respeito, disse-lhe que o livro da colecção “Apontamentos Europa-América Explicam” sobre Céline, tradução de Maria Belo de um original de Bernard Lalande, publicado em 1996, tem como título “Viagem ao fundo da noite”...
Guilherme Pereira: Há uns anos, lembro-me que andavas a ler vários livros do Céline. Gostas?
Luiz Pacheco: Eu escrevi um texto sobre o gajo, “Lendo e Relendo Céline”, que foi publicado em Portas do Sol, a página literária do Correio do Ribatejo, e depois foi incluído na Crítica de Circunstância. O Céline era cortado, sabotado, como o Giono... mas eu escrevi aquele texto, sobre a Viagem, porque só tinha esse livro em casa. Era o único, de bolso, no original, em francês. Já tinha lido partes da tradução e fiquei muito chateado. Viagem ao Fim da Noite? O fim da noite é o dia... Devia ser: Viagem ao Fundo da Noite. Mas nesse dia, como era o único livro que tinha à mão li-o do princípio ao fim. Fiquei espantadíssimo. É um livro de arromba. O título do meu texto devia ser: “Lendo, espantado, Céline”. Recebi 20$00 pelo artigo, em selos fiscais que rebatia na papelaria. Escrevi o texto em Setúbal. O Cesariny disse-me: “Já li o teu elogio da traição”. Bardamerda!
Ainda a esse respeito, disse-lhe que o livro da colecção “Apontamentos Europa-América Explicam” sobre Céline, tradução de Maria Belo de um original de Bernard Lalande, publicado em 1996, tem como título “Viagem ao fundo da noite”...
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